A minha voluntária de conversação de língua Holandesa, perguntou-me ontem em Holandês, “Sabes que Dia é Hoje?”. Prontíssima para responder “Sei, sim senhora! é Dia das Bruxas!”, mesmo antes de conseguir articular a primeira palavra em Holandês, ouvi logo a resposta entusiasta “Hoje é Dia da Reforma!”.
Aparentemente era uma pergunta retórica e a resposta deixou-me muito confusa. Pensei para mim, “Dia da Reforma?! é isso que chamam aqui ao Halloween?”. Obviamente que isso não fazia sentido nenhum, e lá me enchi de coragem e pedi que me explicasse melhor o que era o dia da Reforma.
Explicou-me que foi o dia que Martin Luther, chocado com a venda de perdões feito pela Igreja Católica, que acumulava riquezas enormes, escreveu os vários pontos com os quais discordava relativamente às acções da Igreja Católica, e os afixou na porta da igreja da sua cidade. A divulgação deste documento despertou o movimento da Reforma Protestante por toda a Europa.
O dia 31 de Outubro é muito importante para as comunidades Protestantes e substituiu as celebrações Católicas do 1 de Novembro em muitos sítios.
Ora claro que sabia isto da História que estudei no Secundário, mas é completamente diferente quando nos é explicado na “primeira” pessoa. Quando percebemos o impacto desse dia à nossa volta e nas pessoas que vamos conhecendo.
Será que são mais as pessoas a celebrarem aqui o dia da Reforma do que o Dia das Bruxas? Não sei, não tenho noção. Só sei quando cheguei a casa, tinha a cabeça em água: não é fácil acompanhar uma explicação histórica sobre o movimento Protestante em Holandês!
Meio exausta dei por mim a olhar, sob outra perspectiva, para abóbora que tinha planeado transformar numa bela sopa em honra das bruxas, dos sustos e afins. Rapidamente cheguei à conclusão que a celebração podia ficar para outro dia. Foram acontecimentos a mais para um dia só e a sopa pode esperar para o fim-de-semana.
Não fazia ideia!
É por isso que gosto de aqui vir; acrescento sempre saber!
Avida é uma aventura …fazer parte dessa aventura é viver! E nunca é tarde…
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