Bem-vindos ao centro financeiro da Holanda. Zuidas, ou Amsterdam Zuid, podia estar em qualquer lugar no mundo. Sede das maiores multinacionais, Zuidas podia ser um bairro de Nova York, Frankfurt, Londres ou Tóquio. Prédios altos com amplas janelas e pessoas apressadas vestidas de fato. O que talvez denuncie que Zuidas é na Holanda, e não em qualquer outra parte do mundo, são as bicicletas, que apesar de em circulação mais tímida que no resto da cidade, irrompem pelas estradas, que em outros países seriam exclusivamente dedicadas a carros de alta gama.
Tirando as bicicletas, esta zona de Amsterdam Sul é como qualquer outro distrito financeiro: um hino ao capitalismo erecto em grandes prédios. E onde não estão prédios, estão espaços onde serão construídos mais prédios quando a crise assim o deixar.
Mas no meio desta selva de betão, onde acontece eu ter começado a trabalhar, nos terrenos baldios à espera de construção, crescem jardins espontâneos de flores, abelhas e Primavera. Flores silvestres tão imponentes na paisagem e de tanta beleza, que em perspectiva se tornam mais altas que os prédios e os guindastes que as rodeiam.
Rosa, vermelho, branco e amarelo.
Há cor por todo o lado, mesmo com o céu cinzento, prédios altos e roupas escuras que se apressam para a estação.
É um abraço da natureza enquanto volto para casa.
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[…] de nunca ter falado sobre trabalho aqui no blog (apenas um bocadinho aqui) por detrás dos primeiros posts que escrevi estava sempre esta questão sob pano de fundo: Como […]
[…] Não são as visões típicas de um centro financeiro aprumado, acinzentado e enfadonho. […]